segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cabo: Seu destino, nas mãos de quem?

Começamos há poucos dias o período eleitoral. Timidamente, a campanha ganha corpo nas ruas. A figura principal -ao contrário do que pensa a maioria- nesse "universo" é o eleitor, não os candidatos!

Infelizmente, a maioria dos eleitores condicionaram pensar que não são protagonistas nesse enredo. Deixam-se mover por paixões, amizade, família etc e não levam em conta o que interessa, que é a gestão pública da sua cidade.

O Cabo de Santo Agostinho, nos seus mais de 130 anos de história, vive, com certeza, o seu período áureo. Impulsionado pelos investimentos públicos e privados em razão do Porto de Suape, o município vivencia uma "explosão" na sua economia, nunca antes vista!
Nunca, se arrecadou tantos recursos públicos na história da prefeitura do Cabo! Nunca antes um gestor teve a sua disposição tanto dinheiro quanto nos últimos 8 anos!

Do outro lado da moeda, o Cabo vive no limite do caos urbano! São gravíssimos os problemas de transporte e o trânsito está cada vez mais insuportável, "invasões" consentidas a toque de caixa de imensas áreas por grandes empresas destruindo eco-sistemas com terraplanagem desenfreada, abandono de patrimônios culturais, redução das áreas de lazer e, na educação, a cidade ostentando a perda de 10 mil vagas na rede de ensino e figurando, vez por outra, nas manchetes da mídia, como município que tem escolas funcionando em garagens caindo aos pedaços, sem sequer sala de leitura, na penumbra e com alunos sentados em tamboretes.

O Cabo é o quarto/quinto município "mais rico" de Pernambuco, mais tem uma das piores distribuição de renda do estado. De acordo com o IBGE, dos 16,9% da população economicamente ativa, mais de 50 mil pessoas ganham 1 salário mínimo. Em outras palavras, falta qualificação aos nossos trabalhadores!

No saneamento básico, temos menos de 10% da nossa área atendida! Somos o 5º município mais violento do estado e a cesta básica mais cara da região metropolitana.

Na saúde, chegamos ao fundo do poço com o desmantelamento da rede do PSF e a falência total dos postos de saúde onde falta desde atendimento médico até um simples curativo. Quem precisa ou já precisou de algum serviço de saúde oferecido pelo município do Cabo, é testemunha fiel desse fato! Uma cidade onde se arrecada milhões, um das 5 mais importantes de Pernambuco, onde não se tem um centro de fisioterapia, essa é a realidade do Cabo de Santo Agostinho. Isso sem falarmos, em problemas de habitação, inchaço urbano, drogas etc!

Os problemas são inúmeros e a questão primordial é: AO ESCOLHER UM OU OUTRO CANDIDATO, O ELEITOR ESCOLHE UM MODELO DE GESTÃO! E é preciso ficar atento, pois há candidatos que ostentam o que não são! Falam em continuidade, mas continuar o que está ruim? É isso que queremos? Têm estreita relação e culpabilidade pelo caos instalado, mas dizem ser o "novo", que irão solucionar os problemas. E porque não solucionaram nos últimos 8 anos, pois são e estão no poder? É preciso o eleitor perguntar quem realmente pode romper com a mesmice? Quem tem um modelo de gestão que não representa isso que aí está? Quem não tem interesse e financiamento de empresas que estão há anos se locupletando do poder? Quem está preparado para enfrentar os desafios nas áreas críticas já mencionadas? Quem fará uma gestão participativa, democrática, ouvindo a comunidade e resolvendo junto com ela os problemas mais imediatos?

Escolher um prefeito, não é torcer por um time de futebol! Torcer por um time não traz consequências futuras. Escolher um prefeito sim! Impõe ao cidadão uma profunda reflexão sobre as consequências imediatas e futuras.

Temos 3 candidatos no cabo, e cada um representa um modelo de gestão que vai refletir a cidade que queremos para o futuro! Depende de cada um de nós construirmos esse Cabo de Santo Agostinho melhor para todos!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

DILMA, ESCUTA: DISCURSO NÃO RESOLVE CRISE*



Quando mais se espera que, não podendo mais deixar de reconhecer o tamanho dos problemas, o governo Dilma adote um plano articulado para debelar os efeitos mais nocivos da crise mundial sobre a economia brasileira, o que se vê é a repetição do que tem feito até agora, sem resultados concretos: vender otimismo, ameaçar os pessimistas e construir um cenário cada vez mais distante da realidade. Utilizam-se promessas para enfrentar problemas.

Embora tivesse demonstrado, no início da semana, grande preocupação com a situação - sobretudo depois da constatação, pelo IBGE, da estagnação da economia no primeiro trimestre -, a ponto de convocar uma reunião de emergência com os principais ministros e auxiliares da área econômica para decidir ações imediatas, na terça-feira a presidente Dilma Rousseff parecia ter descoberto um novo quadro econômico. Na sua avaliação, a expansão da economia em 2012 não será menor do que a registrada no ano passado (quando o PIB cresceu 2,7%), como está sendo previsto pela maioria dos economistas do setor privado, porque o governo vai lançar mão dos instrumentos necessários para estimular os investimentos e sustentar o crescimento do consumo.

"Quem aposta na crise, como (fez) há quatro anos, vai perder de novo", profetizou Dilma, na solenidade do Dia Mundial do Meio Ambiente. Repetiu a bravata feita pelo presidente Lula em 2009, que disse que quem apostasse que a crise internacional iniciada no ano anterior quebraria o Brasil acabaria "quebrando a cara". O País, disse Dilma, tem um "arsenal de providências" que podem ser colocadas em prática. "Sistematicamente, tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias."

É o que se espera que seja feito, mas de maneira eficiente. Em tese, esse tripé sustentará a atividade econômica e propiciará o crescimento mais rápido dentro de algum tempo. Mas, na prática, há superdimensionamento de um dos pés e atrofia dos outros dois. O que o governo tem feito com grande insistência é estimular o consumo, por meio da ampla oferta do crédito, a juros menores. É uma política cuja eficácia está limitada pela capacidade de endividamento das famílias e pela disposição dos bancos de emprestar. O aumento do comprometimento da renda das famílias com despesas financeiras e o crescimento dos índices de inadimplência indicam que essa política terá efeitos cada vez menores.

As incertezas do cenário internacional e os impactos da crise na economia brasileira paralisaram os investimentos privados. Por isso, é o momento adequado para o governo utilizar seu "arsenal de providências" e acelerar os investimentos públicos. Até agora, porém, o governo Dilma mostrou pouca aptidão para isso. Os investimentos federais neste ano são os menores dos últimos três anos (para o período janeiro-maio), como mostrou o Estado, ontem.

Demonstrando despreocupação com o quadro econômico, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a economia registrará em maio e junho índices de crescimento "muito maiores" do que em abril e o resultado do segundo trimestre será melhor do que o do primeiro. Na sua avaliação, a economia superou a fase de estagnação e entrou numa rota positiva. "Teremos crescimento do PIB e da produção industrial", destacou, referindo-se ao setor que, em abril, apresentou resultados decepcionantes. Citou a indústria automobilística, que tem grande peso na composição do PIB, e que, na sua opinião, "agora vai crescer mais do que outros setores".

Igualmente sem demonstrar preocupação com o cenário, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, defendeu as medidas adotadas pelo governo para estimular o crédito e o consumo das famílias. Num momento em que caberia à autoridade monetária no mínimo apontar os riscos do contínuo estímulo aos financiamentos quando diminui a capacidade financeira do consumidor e cresce a inadimplência, Tombini tem-se limitado a defender as ações do governo - com o qual mostrou perfeito alinhamento durante a audiência pública na Câmara dos Deputados.

*Transcrito do Editorial do Estadão de 07/06/2012



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Bafo de Boca!





Em entrevista a Rádio Comunitária Ponte FM (Ponte dos Carvalhos) hoje a tarde, o prefeito Lula Cabral(FOTO)disse, textualmente, que a saúde do município estava entre as melhores da região metropolitana do Recife.

Sem citar nenhuma referência para sustentar sua afirmativa, Lula Cabral, apenas repetiu pela enésima vez o que já está se tornando ladainha nas suas falas: encontrou o Hospital Mendo Sampaio com apenas uma maca e que foi ele quem construiu o Hospital Infantil.

Voltando ao mundo dos mortais e dos que utilizam a rede municipal de saúde do Cabo de Santo Agostinho, a coisa não é tão agradável assim, nem aos ouvidos, nem a vista e muito menos ao coração. A saúde do Cabo, agoniza pedindo SOCORRO! Diariamente, os que frequentam os Postos de Saúde sabem da carência de pessoal e da falta de medicamentos, até os mais simples.

Recentemente, durante a campanha de vacinação dos idosos contra a gripe, alguns usuários relataram que tiveram de levar algodão e seringa se quisessem ser vacinados. Algumas consultas, chegam a ser remarcadas mais de 4 vezes até o paciente ser atendido. Falta médicos e especialistas das mais variadas áreas e até para fazer exames num laboratório recém inaugurado anexo ao Mendo Sampaio os pacientes tem que passar por uma "via-crucis" se quiserem ter sucesso na empreitada. Enfim, só ao vivo e "in loco" para poder se perceber a gravidade da situação!

Só quem sabe o que passa é o cidadão comum que precisa utilizar algum serviço da rede de saúde do Cabo e encontra inúmeras dificuldades no seu dia a dia. Falar em estúdio refrigerado, tomando água mineral gelada e usufruindo de um bom plano de saúde é fácil dizer que a saúde do Cabo está entre as melhores da RMR! Viver a realidade, é outra coisa, o resto, como dizem lá pras banda do meu sertão, é BAFO DE BOCA!




terça-feira, 5 de junho de 2012

APOSTANDO TODAS AS FICHAS



O processo eleitoral afunila-se. Já ingressamos no mês de São João e, os grupos políticos se apressam para cumprir prazos e homologar candidaturas. Aqui no Cabo, não é diferente. Faltando um mês para o início da campanha propriamente dita, já presenciamos o "corre-corre" dos pré-candidatos.

Pois bem, além dos recentes apoios de peso recebidos pelo pré-candidato do PSDB, deputado Betinho Gomes, entre esses dos senadores Jarbas Vasconcelos(PMDB) e Armando Monteiro(PTB)- FOTO - dois fatos marcaram a pré-sucessão municipal no Cabo nesses últimos dias. O primeiro foi a distribuição de um panfleto pelas ruas da cidade informando o resultado de uma pesquisa supostamente divulgada em um Blog famoso do Recife, em que o pré-candidato da situação, o vice prefeito Vado, aparece com 42% das intenções de voto, seguido pelo deputado Betinho Gomes, pré candidato do PSDB, com 39%. Entretanto, a pesquisa oficial, registrada no TRE/PE e confirmada pelo dito blog, trazia resultado completamente diferente do anunciado pelo grupo da situação, onde o candidato tucano aparece na frente com 41% das intenções contra 24% de Vado da Farmácia. Como se isso não bastasse, o panfleto apócrifo estava sendo distribuído em Ponte dos Carvalhos, na sexta-feira, 01 de junho, em pleno horário do expediente da tarde por pessoas que reconhecidamente exercem cargo em comissão na prefeitura do Cabo. Resumindo: o episódio deixa farta munição para a equipe jurídica do deputado Betinho Gomes utilizar contra seus adversários.

O segundo, foi o lançamento ontem das pré candidaturas de Paulo Farias(PSD) e Dr. Zé Carlos(PMN), ambos, ligadíssimos ao prefeito Lula Cabral, inclusive , o último tendo assumido a pasta da saúde na administração atual. Depreende-se do 2° fato, por mais leigo que o leitor seja, que as pré-candidaturas supracitadas são na verdade, "boi de piranha" do grupo, aquelas usadas para "interlocução" de último degrau, apesar de, na forma da Lei, terem toda a legitimidade representativa de qualquer candidatura. Numa segunda análise, se homologadas, as duas podem ter sido concebidas com o claro objetivo de tentar influenciar nos índices das pesquisas, que até agora, deixam o tucano Betinho Gomes, numa posição confortabilíssima e, certamente, ira influenciar nos apoios e, inclusive numa participação mais "aguerrida" do governador Eduardo Campos no pleito, cabo eleitoral que todos querem no palanque.

De qualquer forma, os episódios citados dão uma mostra que o grupo comandado pelo prefeito Lula Cabral, sentiu o fraco desempenho do seu candidato junto ao eleitorado cabense, que já o chamam de "Vado da Bolacha", numa alusão ao ex-prefeito Zequinha, que ficou eternizado no imaginário popular como um político de poucas letras, nenhum discurso e com forte tendência assistencialista.

Diante da conjuntura, é nítido que o prefeito Lula Cabral vai apostar todas as fichas e artifícios que encontrar pelo caminho para tentar "inflar" uma candidatura que está posta, mas não convenceu, nem empolgou!

domingo, 25 de março de 2012

A Criatura e o Seu Criador*

No atual cenário da conjuntura política, dois casos são bem emblemáticos nessa questão das candidaturas “arrumadas”, em especial de pessoas que chegaram ao poder sem o total apoio das suas bases ou alçados a condição de candidatos sem legitimidade razoável, sequer de uma prévia aprovação popular. Dilma que foi uma criação de Lula e João da Costa, uma candidatura feita nas coxas.

Foram fórmulas que os Criadores encontraram para se perpetuarem no poder e assim continuar dando as cartas, através claro, das suas Criaturas.

Dilma às vezes amparada e às vezes manipulada pelo seu criador, como disse Marisa Gibson do Diário de Pernambuco, dá sinais de fadiga e “uma grave crise no Congresso Nacional está instalada. E tudo criado por sua própria base política.” Profetizam os analistas que a Presidenta deva perder o apetite pela reeleição.

Aqui em Recife não é diferente, puxaram o tapete de João da Costa, que agora ameaça até “abrir o bico”, numa clara ameaça ao seu Criador, para quem pode virar suas armas, (sic) palavras dele. A gestão desmoronou e o prefeito enfrenta uma orquestrada articulação para destrona-lo. E aqui, mais uma vez, uma vítima dos próprios correligionários.

Penso que no Cabo a estratégia também segue nessa mesma linha. Lembro que o atual prefeito já teve sérias desavenças com o seu vice, que inclusive já o denunciou no Ministério Público por malversação do dinheiro e da estrutura pública. Portanto, não há confiança mútua e ainda por sabermos que essa escolha se deu também pelo critério da eliminação, visto não haver nomes competitivos e consensual na atual administração. Basta-nos isso, e já se justificam as dúvidas.

O candidato do prefeito, como corre a boca miúda nos quatros cantos da cidade, não tem envergadura para gestar a nossa cidade em momento tão delicado, em que o município agoniza e que, por conseguinte, só encontrará o rumo do desenvolvimento, caso seja entregue a alguém com clara capacidade técnica e política para tanto. Nada contra a pessoa, pois não está em jogo uma simples competição, mas sim o futuro da nossa cidade. E daí, alerta-nos desde já a consciência, da nossa co-responsabilidade.

Percebe-se, por orientação do marqueteiro oculto, a pretensa construção da imagem do candidato seguindo no caminho da figura do coitadinho, basta analisar o seu discurso LIDO no ato que ocorreu na última sexta-feira na Câmara de Vereadores.

Coitado de quem não abrir bem os olhos, isso sim!

Considerando essas nuances meramente politiqueiras, fica claro ser imprescindível uma amplo debate em nossa cidade, e os que por ventura discordarem, haverá de concordar então de que temos de fato um candidato que representa a situação, com flagrante despreparo e os que conseguem ver na oportunidade de um debate, um grande momento democrático onde prevalecerá a liberdade de análise de cada eleitor ainda mais aguçada, estarão dando uma enorme contribuição ao Cabo de Santo Agostinho, que nesse momento pede cautela e sensatez a cada um dos seus filhos.

*Jairo Lima é membro da Academia Cabense de Letras e técnico em Gestão Pública

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Descaso na Av. Miguel Arraes


Já virou rotina! Basta chover por mais de meia hora que a avenida Miguel Arraes em Ponte dos Carvalhos, na comunidade de Santo Estevão, fica completamente alagada! inaugurada pela prefeitura do Cabo a menos de 3 anos, a avenida está completamente abandonada em toda a sua extensão! Se não bastasse o acúmulo de água, próximo a BR 101, os buracos tomam conta da via e, há muita reclamação dos motoristas com relação aos quebra molas mal executados! Mais uma obra, inaugurada pelo prefeito Lula Cabral e depois esquecida! É o cúmulo!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Casa de Ferreiro, Espeto de Pau"


A cidade do Cabo de Santo Agostinho vive desde 2006 um "boom" econômico! A geração de riqueza proveniente do Porto de Suape têm contribuído sobremaneira para o desenvolvimento do lugar, que veio acompanhada de conquistas para o povo, como emprego e renda, por exemplo! Nem sempre são só os louros que aparecem numa história como essa. As mazelas que o "boom" traz consigo são, muitas vezes, escondidas e maquiadas pelo gestor municipal, como é o caso da especulação imobiliária, aumento do consumo e tráfico de drogas, engessamento da mobilidade urbana etc.
Muito embora vivamos este oásis de desenvolvimento, muitas histórias de pessoas que ainda não tiveram a chance de saborear desse banquete de prosperidade não é coisa rara de encontrar. Por falta de oportunidades, diversos cidadãos cabenses ainda penam pra levar o sustento pra casa. Ora por não encontrar emprego formal, ora por ter sido "abandonado" pelo poder público, que não teve nenhum interesse de capacitá-lo e apoiá-lo ha hora certa, com antecedência, para o mercado de trabalho. Como um pai de família desempregado pode pagar entre R$ 200,00 a 400,00 de mensalidade num curso técnico? Isso sem levar em conta outras despesas envolvidas em estudar!
Pois bem, empurrados por esse destino, centenas de pais de famílias do Cabo partem para o mercado informal para ganhar a vida! Vendendo picolés, sorvete, lanches e espetinho, fixo ou ambulante, pessoas das mais diversas formações levam a comida e o sustento para os seus! Vemos isso diariamente! Infelizmente, nem sempre recebem a devida atenção do poder público! É o que ocorre no Cabo!
Ao atual prefeito, Lula Cabral, empresário bem sucedido no ramo de transporte de carga parece que falta a visão e o tino inerente ao de todo empreendedor, que é acreditar! Acreditar nas pessoas, no trabalho, tema tão amplamente difundido em suas 2 gestões! Pasmem os senhores, que há cerca de 1 ano, carrinhos para ambulantes, confeccionados com dinheiro público, estão sofrendo a ação do tempo, expostos ao sol e a chuva, no pátio da prefeitura municipal. Carrinhos que poderiam estar gerando emprego e renda para muitas famílias, adormecem em "berço esplêndido" no Paço Municipal! Seria, repito, exatamente o contrário a atitude esperada de um gestor com o histórico de Lula Cabral, que se denomina o "prefeito trabalho".
O pior é que o cidadão comum que se dirige a prefeitura em busca de informações a respeito dos carrinhos esbarra numa verdadeira "muralha"!
Na manhã do dia 23 de janeiro, estivemos na prefeitura em busca de alguma pista. O que nos foi dito é que qualquer informação seria prestada na Secretaria de Ação Social. Chegando lá, a Assistente Social de nome Fabiana, disse desconhecer a história dos carrinhos no pátio da prefeitura e que, os carrinhos para ambulantes que estavam na alçada da pasta, cerca de 45, já haviam sido distribuídos ano passado pela Secretária Edna Gomes. A mesma acrescentou que procurássemos a Secretaria de Planejamento, de onde já tínhamos vindo! Ou seja, ninguém dá informação! Fazem o contribuinte e cidadão de joguete! É como diz o adágio popular: "casa de ferreiro, espeto de pau"!