segunda-feira, 25 de março de 2013

A História que Escondem do Brasil - PSDB, a guinada brasileira!*





Diz o ditado popular que, inimigo, quando não tem defeito "a gente inventa um"! O PT e seus simpatizantes, entre esses o seu representante maior, Lula da Silva, segue a risca o ditado e, mais, implementa uma cruel política de "desmemorização" do povo brasileiro, entre esses os mais jovens, tentando não só "inventar" um defeito para o inimigo - no caso o PSDB - como "esconder" as benfeitorias de um partido que mudou o Brasil!

Pensando principalmente nos mais jovens, é que resolvi rememoriar alguns episódios da história recente do Brasil para resgatar a VERDADE!

O início de 1994 - primeiro governo FHC - foi marcado pela tentativa de estabilização da economia brasileira. Depois de implementar o PLANO REAL no governo Itamar Franco, o PSDB tinha o compromisso com o povo brasileiro de derrotar a inflação, que até então embora tenha perdido fôlego ainda não tinha atingido um nível compatível com as economias estabilizadas, exigindo um longo processo de desindexação da economia e um rígido controle da taxa de câmbio.

Não havia ainda um regime de metas de inflação. Os estados gastavam mais do que arrecadavam, pois não havia ainda a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não havia uma política de superávit primário que apontasse para a redução gradativa das dívidas internas e externas. O sistema financeiro apresentava vulnerabilidades, com bancos em crise com a perda dos ganhos com os juros altos da época da inflação, assim como os Estados que apoiavam suas receitas nos bancos estaduais, que também lucravam com o processo inflacionário. O déficit previdenciário crescia e a máquina estatal cada dia ficava mais obsoleta pela ausência de recursos para investimentos, principalmente nos setores de infra-estrutura, essenciais para o crescimento da economia.

Em outras palavras, no início do 1º governo FHC não existiam condições mínimas para atrair investimento estrangeiro. A equipe econômica, portanto, tinha como principais desafios, além de controlar a inflação, promover reformas que mudassem o panorama geral da economia brasileira. Sem dinheiro para investir nas estatais, a solução foi a privatização, principalmente dos setores de telecomunicações e de mineração, com a promessa de reduzir o endividamento crescente com o dinheiro obtido. Infelizmente a corrupção nos bastidores das transações macularam a boa idéia das privatizações. Os resultados benéficos do processo, no entanto, seriam sentidos nos anos seguintes com o crescimento exponencial de tais empresas e o consequente aumento da arrecadação de impostos e de empregos proporcionado pela rápida expansão desses setores, assim como o aumento significativo de investimentos da iniciativa privada.

Diante das dificuldades em promover uma reforma geral na Previdência (principalmente com a oposição ferrenha do PT), o Governo FHC conseguiu aprovar o impopular “Fator Previdenciário” - que hoje o PT defende - medida que diminuiu sensivelmente os déficits sucessivos da Previdência ao retardar a aposentadoria de pessoas que conquistavam o direito precocemente, algumas com pouco mais de quarenta anos de idade. (Ironicamente, no último ano do Governo Lula foi aprovado no Congresso um projeto para acabar com o mesmo Fator Previdenciário. Dessa vez, o PT fez de tudo para barrar o projeto, o qual foi finalmente vetado pelo presidente Lula com o argumento de que tal medida aumentaria o déficit da previdência em R$ 45 bilhões em 2011).

Outra medida importante do Governo FHC para organizar a economia brasileira foi a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal - que enfrentou dura oposição do PT no Congresso, mas hoje é a favor - cujo objetivo principal era evitar que estados e municípios continuassem gastando mais do que arrecadavam. Como parte das negociações com os prefeitos e governadores para a aprovação da lei, foram repassados para o Governo Federal R$ 275 bilhões de dívidas dos estados e municípios, aumentando sensivelmente os gastos públicos com juros da dívida numa época de grande turbulência entre os mercados emergentes.

Outras medidas saneadoras do Governo FHC foi a recuperação dos bancos federais, que entraram em crise com o fim da inflação - implantação do PROER (que evitou uma crise sistêmica na época e ajudou o Brasil a passar ileso pela crise mundial de 2008, medida que também enfrentou oposição do PT à época no Congresso e, hoje conta a história às avessas - a quebra do monopólio da Petrobrás e a abertura de seu capital, medidas que possibilitaram a triplicação da produção de petróleo do país - Hoje com toda a propaganda petista de autosuficiência e pré-sal a Petrobrás enfrenta o pior momento de sua história.

Como antídoto para o crescimento da dívida pública, o Governo FHC implementou o Superávit Primário - que também contou com a oposição do PT no Congresso, mas hoje o adota em seu programa econômico - como também os regimes de Metas de Inflação e Câmbio Flutuante, o tripé da atual e bem sucedida política econômica, a qual o PT da oposição tanto combateu e, como já disse hoje, "chama-o de seu"!

Como resultado dos esforços de estabilização, o governo FCH multiplicou a dívida interna que pulou de R$ 108 bilhões, em 1995, para R$ 658 bilhões, em 2002 (segundo o IPEA), dos quais R$ 275 bilhões foram decorrentes do repasse das dívidas dos estados e municípios para o Governo Federal; R$ 143,4 bilhões resultante dos chamados “esqueletos”, compromissos assumidos pelos governos anteriores na época da inflação, mas que não tinham sido contabilizados como dívidas efetivas; e R$ 69,5 bilhões decorrente da recuperação dos bancos federais, que entraram em crise com a queda da inflação. (Continua)

*Com adaptações do texto de Amilton Aquino


domingo, 24 de março de 2013

PSDB RENOVA DIRETÓRIO MUNICIPAL NO CABO



Reunido hoje pela manhã na Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, o PSDB renovou o seu diretório municipal que será responsável pela escolha da nova Executiva do partido. O evento contou com a presença de diversos filiados, lideranças comunitárias, de presidentes municipais de outras legendas, de vereadores e, do anfitrião da festa, o deputado estadual Betinho Gomes.

Na oportunidade, o PSDB reafirmou o seu papel de oposição a nível municipal, se comprometendo a fazer um trabalho crítico, respeitoso e democrático, estabelecendo o contra ponto com a gestão municipal, levando em consideração sempre, o bem estar de toda a cidade.

No seu discurso aos antigos e novos filiados, o deputado Betinho Gomes fez questão de destacar o papel importante que o partido tem pela frente e que, apesar de não ter obtido sucesso nas últimas eleições municipais, o PSDB tem a imensa responsabilidade de representar o anseio de mais de 52 mil eleitores cabenses que acreditaram nas propostas tucanas nas últimas eleições. "Vamos fazer uma oposição propositiva, estabelecendo o conta-ponto a atual gestão e, tentando cada vez mais incorporar o sentimento do povo do Cabo nas cobranças e propostas do partido", disse o deputado.

Sobre a atual gestão de Vado da Farmácia, Betinho disse que "ainda é cedo para se fazer uma avaliação mais aprofundada da administração, mas, os fatos demonstram claramente que ou o governo está sendo incompetente para levar adiante um projeto - como o próprio grupo denominou - de continuidade e, aí uma continuidade piorada, ou está mesmo perdido, paralisado, engessado diante do desafio de gerir uma 'herança maldita' deixada pela gestão Lula Cabral".

terça-feira, 12 de março de 2013

OPORTUNIDADE DE EMPREGO NO CABO DE SANTO AGOSTINHO



Atenção você aqui de Ponte dos Carvalhos ou do Cabo que está em busca de uma nova oportunidade de emprego. A CONSERBENS, empresa que atua no mercado há mais de 40 anos no ramo de terceirização de mão de obra, está com vagas aberta para contratação a partir de 01/04/2013 nas áreas abaixo relacionadas. O salário e benefícios serão divulgados no ato da seleção.

Para você que sai de Ponte dos Carvalhos ou do Cabo, de ônibus, é só descer no ponto final da Av. Dantas Barreto e pegar a linha "Sítio dos Pintos" em frente aos Correios da Av. Guararapes.

BOA SORTE!

Função: ASG
Quantidade de vagas: 32 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Encarregado de Limpeza
Quantidade de vagas: 2 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Supervisor de Manutenção Predial
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo

Função: Artífice
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Pedreiro
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Ajudante de Pedreiro
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Pintor
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Ajudante de Pintor
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Jardineiro
Quantidade de vagas: 8 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Ajudante de Jardineiro
Quantidade de vagas: 4 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Auxiliar Administrativo
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo

Função: Técnico de Segurança do Trabalho
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo

Função: Tratorista
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo



CONSERBENS LTDA
Av. 17 de Agosto, 2678, Torre (Em frente a Escola Silva Jardim)
Fone: 81 3265-9312
Site: www.conserbens.com.br
Sistema de Gestão da Qualidade Certificado na ISO 9001:2008

segunda-feira, 4 de março de 2013

Deputado Betinho Gomes cobra do Governo Funcionamento de Centro Cultural



Crédito: Blog da Folha




O deputado Betinho Gomes(PSDB), fez apelo nesta segunda-feira, 4, na Assembléia Legislativa ao Governo do Estado, para que o Centro Cultural Miguel Arraes, localizado na Estrada da Batalha, seja aberto ao público o mais rápido possível.

De acordo com Betinho Gomes o Centro é fruto de investimento de recurso público e faz parte do complexo viário requalificado que trouxe inúmeros benefícios para toda população, não só de Jaboatão, mas de todo o estado que utiliza aquela malha viária.

O deputado ressaltou que agregar ao local um espaço de lazer e cultura foi uma idéia oportuna. Entretanto, passado um ano de sua construção, não se justifica que o Centro Cultural ainda não esteja aberto ao público.

Aliás, nos arredores do Centro Cultural já se percebe a ação do tempo e do abandono nos jardins, nos cerquites e na própria construção, que não conta com a conservação devida.

Em resposta a cobrança de Betinho, a deputada Raquel Lyra(PSB), adiantou que os equipamentos culturais e de lazer serão operacionalizados em breve.

A deputada ressaltou que o Governo do Estado está em negociação com a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes para que seja feito o melhor uso possível dos espaços.

Com a contribuição do site da ALEPE.

domingo, 3 de março de 2013

SEM DISFARCE NEM MIOPIA




As forças governistas, depois de precipitarem a campanha eleitoral, voltaram ao diapasão antigo: comparar os governos petistas com os do PSDB. Chega a ser doentio! Será que não sabem olhar para a frente? As conjunturas mudam. O que é possível fazer numa dada fase muitas vezes não pode ser feito em outra; políticas podem e devem ser aperfeiçoadas. Porém, na lógica infantil prevalecente, em lugar de se perguntar o que mudou no País em cada governo, em que direção e com qual velocidade, fazem-se comparações sem sentido e imagina-se que tudo começou do zero no primeiro dia do governo Lula. Na cartilha de exaltação aos dez anos do PT no poder, com capa ao estilo realismo socialista e Dilma e Lula retratados como duas faces de uma mesma criatura, a História é reescrita para fazer as estatísticas falarem o que aos donos do poder interessa. Nada de novo sob o sol: é só lembrar dos museus soviéticos que borravam nas fotos os rostos dos ex-companheiros caídos em desgraça... O PSDB não deve entrar nessa armadilha. É melhor olhar para a frente e deixar as picuinhas para quem gosta delas.

Quanto ao futuro, o governo está demonstrando miopia estratégica. Depois de quatro anos iniciais de consolidação da herança bendita, a política econômica teve de reagir ao violento impacto da crise de 2007/2008. Foi necessário, sem demora, expandir o gasto público, desonerar setores produtivos, ampliar o crédito por intermédio dos bancos públicos, etc. Em situações extraordinárias, medidas extraordinárias. Mas o cachimbo foi entortando a boca: a discricionariedade governamental tornou-se a regra desde então. Com isso, a credibilidade do Banco Central foi posta em xeque, a transparência das contas públicas também. Cresceram as dúvidas sobre a inflação futura e sobre o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

Não há que exagerar na crítica: por ora, o trem não descarrilou. Mas as balizas que asseguraram crescimento com estabilidade - câmbio flutuante, metas inflacionárias e responsabilidade fiscal -, mesmo ainda em pé, se tornam cada vez mais referências longínquas. A máquina governamental está enguiçada, como o próprio governo sente, e sua incapacidade para consertá-la é preocupante. Os expedientes utilizados até agora com o propósito de acelerar o crescimento deram em quase nada (o pibinho). Na ânsia de acelerar a economia, o governo beijou a cruz e apelou para as concessões (portos, aeroportos, estradas) e mesmo privatizações (de partes da distribuição energética). Mas a viseira ideológica, o hábito de se fechar em pequenos grupos, a precariedade gerencial não permitem dar efetividade a decisões que ferem o coração de suas crenças arcaicas.

Enquanto a China puxar as exportações de matérias-primas e de alimentos, tudo se vai arranjando. Mesmo assim, a produção industrial torna-se menos competitiva e perde importância relativa no processo produtivo. A balança comercial já deixou de ser folgada, mas com o financiamento estrangeiro as contas vão fechando. No curto prazo, tudo bem. Em prazo mais longo, volta a preocupar o fantasma da "vulnerabilidade externa".

Já se veem no horizonte sinais de retomada na economia mundial. Não me refiro a uma incerta recuperação do emprego e do equilíbrio fiscal, este em alguns países da Europa, aquele nos Estados Unidos. Refiro-me ao que Schumpeter salientava para explicar a natureza do crescimento econômico, uma onda de inovações. Provavelmente serão os Estados Unidos que capitanearão a nova investida capitalista mundial. O gás de xisto e os novos métodos de extração de petróleo tornarão aquele país a grande potência energética. Junto com ele, Canadá, México, Argentina e Brasil podem ter um lugar ao sol. De ser isso verdade, uma nova geopolítica se desenha, com, por um lado, um polo chinês- asiático e outro americano. Isso num contexto político e cultural que não aceita hegemonias, no qual, portanto, a multiplicidade de polos e subpolos requer uma nova institucionalidade global.

Diante disso, como ficará o Brasil: pendendo para a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), de inspiração chavista? À margem da nova aliança atlântica proposta pelos Estados Unidos que, por agora, contempla apenas a América do Norte e a Europa? Iremos fortalecer nossos laços com o mundo árabe longínquo, ou este terminará por se aconchegar na dupla formada pela China e pela Índia, ambos países carentes de energia? E como nos situaremos na dinâmica da nova fase do capitalismo global? Ao que eu saiba, ela continuará dependendo do aumento contínuo de produtividade para assegurar as bases do bem-estar social (que não será decorrência automática disso, mas de políticas adequadas). Como, então, querer acelerar o crescimento utilizando truques e maquiagens, do tipo subsídios tópicos, exceções de impostos setoriais, salvamento de empresas via hospital BNDES ou Caixa Econômica?

Quando o PSDB fez o Plano Real, percebeu as oportunidades que se abriam para o Brasil com a globalização, desde que ajustássemos a economia e iniciássemos políticas de inclusão social. Na época o PT não entendeu do que se tratava. Queria dar o calote da dívida externa e sustentava o inadequado programa Fome Zero, que jamais saiu do papel. Foram as bolsas que o PSDB introduziu que salvaram o PT quando este, tardiamente, se deu conta de que era melhor fazer uma política de transferência direta de rendas. Em geral, aferrou-se à ideia de que a globalização seria uma ideologia - o neoliberalismo -, e não a maneira contemporânea de organizar a produção com base em novas tecnologias e novas normas. Não estará o PT repetindo o equívoco, com uma leitura míope do mundo e distorcida do papel do Estado? A resposta cabe ao governo. Ao PSDB cumpre oferecer a sua visão alternativa e um programa contemporâneo que amplie as possibilidades de realização pessoal e coletiva dos brasileiros. Sem esquecer o passado, mas com os olhos no futuro.

* Fernando Henrique Cardoso é sociólogo e foi Presidente da República

NOTA DO BLOG: Excelente artigo de FHC que diz agora o que o seu partido deveria ter dito - mas teve medo - e defendido nas eleições perdidas de 2006 e 2010. Uma visão ampla sobre o Brasil e o seu lugar no contexto internacional de um "estadista" que o PT pensou ter "enterrado"! Vale a pena a leitura!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DILMA BOTOU O BRASIL NO ATOLEIRO!


*Por Ossami Sakamori


A presidente Dilma quer que o povo continuem cheirando o "lança perfumes", para não acordar sobre a crise que já se instalou. Dilma, ignora a quarta-feira de cinzas. Por ela, Dilma, o Brasil vai pular o Carnaval até às eleições de 2014! Até lá, Dilma vai jogando as serpentinas para o seu eleitorado como se a festa nunca acabasse. Vai distribuindo os lanças perfumes, com rótulos de Bolsa Miséria e Bolsa Empresário, para mantê-los no mundo da fantasia. Assim, ganha a reeleição fácil, fácil.

A Dilma conseguiu colocar o País num beco sem saída. Melhor dizendo, a Dilma colocou o Brasil numa situação econômica financeira muito complexa para recolocá-lo nos eixos. É um círculo vicioso que, a cada dia que passa, vai complicando cada vez mais, como se fosse uma curva denominado espiral. Espiral, para quem não é matemático, é uma curva parecido como aquela da Galáxia, do núcleo vai expandindo, expandindo, até encontrar o infinito.

Não sou analista de renome, mas entendo razoavelmente do mercado financeiro global. Entendo de como a economia global gira em cima de uma bolha financeira. Entendo o raciocínio dos especuladores e investidores institucionais. Entendo a fragilidade do sistema financeiro global. Qualquer movimento em falso, a vaca vai para o brejo. Nem será o jeitinho do Mantega e nem a política macro prudenciais do Tombini que vai tirar o País do atoleiro que se meteu. Aliás, os jeitinhos e políticas macro prudenciais que levaram o País neste buraco, sem fundo.

O momento é de tomada de decisões. Chega de jeitinhos e prudências. Chega de representação de carnaval. Está na hora de tirar a fantasia e a máscara da folia, para enfrentar "de frente" os problemas que se instalou no País. A Dilma, sozinha, não vai enxergar o atoleiro que o País se meteu. Ela não conseguiu salvar nem a sua loja de R$ 1,99, quanto mais um País com R$ 4 trilhões de PIB. Os agentes econômicos e economistas notórios, utilizam-se de verbos amenos para chamar atenção do fato grave. A imprensa se aquietou. A oposição ao governo Dilma, acovardou-se e recolheu-se num redoma. Deixaram a tarefa para este chulo blogueiro para denunciar os fatos, os mais graves, das últimas 2 décadas.

Dilma, vamos trabalhar, vamos!

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vou-me Embora pra Bruzundanga


*Marco Antonio Villa

O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.


Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.

Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada: virou ministra de Minas e Energia. Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop. Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.

Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio. Nada fez digno de registro. Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa - um projeto, uma ideia -, foi alçada a sucessora de Lula.

Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona, implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente - a primeira - no imaginário popular.

Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela - e só para ela - a campanha eleitoral começou em 2008. Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado. Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela - e violando abertamente a legislação eleitoral.

Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção. Também, pudera: não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.

Com o esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo, a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.

As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram. Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos - a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.

Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.

Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".

*HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
Matéria publicada no Estadão On Line de 11/02/2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

PRÉ-SAL - A GRANDE CARTADA FRAUDULENTA DE LULA


*Artigo do Blog Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Otacílio M. Guimarães

Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista “Veja” venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do “Exu de Nove Dedos” com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições,como de fato enganou e ganhou. Sua reeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros.


A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta.. Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela. Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal e como retirar diamantes de Marte, ou seja, é inviável por diversos motivos:

a) falta de tecnologia adequada;

b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e,

c) falta de viabilidade econômica: “mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraído em águas profundas da Bacia de Campos.”

Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençois por terem acreditado nas mentiras do Exu de Nove Dedos. Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um.

Relata a reportagem:

“Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade.

As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram.

Os sinais de que os ventos mudaram vêm de longe.

Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção.

No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “prejuízo de 1,3 bilhão de reais”. Foi o pior resultado desde 1999.

No semestre, a queda foi de 64% em relação ao mesmo período do ano passado”.

Continua Veja:

“Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria os problemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”.

Ainda em seu primeiro mandato, o “Exu de Nove Dedos” anunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo.

Hoje, o Brasil importa gasolina, óleo diesel e até etanol de milho dos Estados Unidos.

E ninguém cobra isto dele?

Mas o dado que mais chama a atenção é a desvalorização das ações da Petrobrásdesde àquela manobra de capitalizá-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres.

De lá para cá a Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares!

E ninguém cobra nada de ninguém?

Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetária, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”.

A reportagem da Veja está primorosa. Pena que não sido publicada há uns quatro anos atrás.

Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site da Statoil: http://www.goodideas.statoil.com/deep-dive-pt#heavy-oil-container

Otacílio M. Guimarães é articulista.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

CAOS NO CENTRO COMERCIAL DE PONTE DOS CARVALHOS



Está impossível andar a pé, de bicicleta ou passar de carro no Centro comercial de Ponte dos Carvalhos.


A desorganização generalizada nas calçadas e ruas do distrito de Ponte dos Carvalhos é visível a qualquer hora do dia ou da noite.

Ambulantes ocupando espaço dos pedestres, carros estacionados em local proibido, comerciantes "guardando" espaços de estacionamento em frente ao seus estabelecimentos com cavaletes, enfim um caos completo e absoluto. Parece "terra de ninguém"!


Essa situação, que se arrasta há anos em Ponte dos Carvalhos, piorou na última administração Lula Cabral e, não dá sinais de mudança na nova administração de Vado da Farmácia.


Passados 30 dias da nova gestão não vemos nenhuma mudança. O "Vado do Povo", como é chamado o prefeito do Cabo, parece que não tem a coragem necessária de colocar o "dedo na ferida", afinal, se fizer, irá perder a "áurea" de político populista, marca registrada do neo socialista.


Bom que se frise, que na campanha, Vado apesar de divulgar em sua fanpage no Facebook que iria criar, se eleito fosse, um Plano Diretor de Mobilidade Urbana melhorando as vias públicas, a mobilidade e a acessibilidade em todas as regiões do município, "cochichava" baixinho nos ouvidos dos camelôs que poderia "chover canivete" que, se eleito, não mexeria com eles!


Resta saber, ou tentar advinhar, qual a palavra empenhada de Vado da Farmácia, será cumprida! A que ele deu aos camelôs e ambulantes, na expectativa de garantir o voto, ou, a que ele "jurou" publicamente através do Facebook fazer, se eleito fosse. Vamos esperar, afinal estamos apenas no segundo mês de mandato, mas estamos de olho!

sábado, 12 de janeiro de 2013

DESCASO COM O DINHEIRO PÚBLICO






O Cabo de Santo Agostinho, de acordo com o último levantamento do IBGE, é o 4º município que mais arrecada em PE com um PIB per-capta que beira os R$ 25 mil, superior ao da capital Recife em quase uma vez e meia.

Apesar de toda essa pujança econômica, a cidade apresenta índices sociais preocupantes, como por exemplo, da favelização, que leva o Cabo a ostentar a dianteira no estado onde o índice mais cresceu.

Pois bem, é relevante perceber nesse contexto, que dentre tantas outras coisas que faltam por aqui, salta a vista o desrespeito para com os cidadãos no quesito SANITÁRIOS PÚBLICOS. Os poucos existentes estão em péssimo estado de conservação, a exemplo dos localizados na Feira Livre e no Parque dos Eucaliptos em Ponte dos Carvalhos, no Mercadão do Cabo e no centro. É só dá uma passadinha nos locais citados e comprovar "in loco".

Mas, o foco dessa matéria é o descaso com o dinheiro público na obra executada há pouco mais de 4 anos na Rua Enf. D. Zefina com a Rua "C" do Lot. Bom Conselho, esquina com a Antiga BR 101.

Ao final da primeira administração Lula Cabral, a prefeitura depois de desapropriar alguns comerciantes que se instalavam na área - e isso deve ter custado dinheiro do contribuinte - construiu um sanitário público no local e reformou a praça anexa. A obra, que deve ter consumido alguns milhares de reais do tesouro do município, hoje encontra-se em completo abandono, tomada por lixo e mato, servindo, a praça de abrigo para alguns poucos viciados em álcool e o que era pra ser Sanitário, um verdadeiro MONUMENTO A INCOMPETÊNCIA do poder público em gerir o patrimônio de forma a servir a coletividade.(VEJA A FOTO)

Qualquer cidadão que necessite utilizar o espaço para satisfazer suas necessidades fisiológicas esbarrará em paredes de tijolo maciço fechando a entrada do que era pra ser sanitários de uso público!

Como vivemos sob a égide de um novo governo, vamos esperar do novo gestor um pouco de atenção ao problema, e que respeite o dinheiro público aplicado em obras, conservando-as e fazendo-as funcionar em benefício da população, como é o caso dos Sanitários Públicos, sem esquecer dos novos vereadores que têm o papel fundamental de FISCALIZAR como é gasto os recursos municipais! Senhores, a população espera TRABALHO!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Ano Novo - Promessas Velhas



Despertamos hoje para um novo ano, cheios de esperança de uma vida melhor e de concretizarmos sonhos e idéias que não conseguimos realizar no ano que se passou.

Aqui no Cabo de Santo Agostinho, toma posse hoje a frente dos destinos de 200 mil pessoas, o prefeito Vado da Farmácia(Foto) com a imensa responsabilidade de cumprir um "catatau" de promessas feitas em palanque, inclusive algumas datadas de 8 anos atrás e, passado esse tempo, não foram cumpridas nem por ele (que foi vice-prefeito no período) nem pelo seu antecessor, Lula Cabral.

Confira abaixo, algumas das inúmeras promessas de campanha de Vado da Farmácia, que tem obrigação moral com a imensa maioria que o elegeu (quase 12 mil pessoas) de cumpri-las:


PROMESSAS DE VADO DA FARMACIA*

#Construção de um Estádio de Futebol em Pontezinha.

#Construção do Mercado Público de Ponte dos Carvalhos.

#Construção de um Pátio de Eventos em Ponte dos Carvalhos.

#Criação de um Plano Diretor Participativo de Mobilidade urbana para melhorar as vias públicas, a acessibilidade e a mobilidade a partir de sugestões dos cabenses.

#Criação do Programa VAI E VEM MELHOR (Construção de ciclovias e ciclofaixas, entre outras iniciativas)

#Tablets para alunos da Rede Municipal de Ensino (cada aluno da rede a partir do 7º ano receberá um tablet para ter acesso a melhor conteúdo pedagógico e se preparar para o futuro)

#Projeto VAMOS GANHAR O MUNDO (jovens cabenses vão estudar inglês e espanhol no exterior por conta do município)

#Cursos preparatórios para vestibulares (Cursinho Municipal).

#Espaço VENCER (Construção de duas sedes, uma no Centro e outra em Ponte dos Carvalhos que oferecerá cursos gratuitos de capacitação profissional)

#Cursos Técnicos nas 20 Microregiões. (Cursos técnicos oferecidos aos cabenses no lugar em que moram)

#Clínica Pediátrica 24 Horas (Construção ao lado da Maternidade Padre Geraldo, em Ponte dos Carvalhos)

#Programa REMÉDIO EM CASA (Levar medicamento de uso contínuo para pacientes em todos os cantos da cidade, sem custo e com pontualidade)

#Odontomóvel e Posto Médico Móvel (Atendimento médico e odontológico intinerante para moradores da zona rural)

#Contratar mais médicos e especialistas.

#Ampliação do Hospital Mendo Sampaio.

*Extraído do Programa de Governo do candidato do PSB Vado da Farmácia.

Vamos ficar atentos e cobrar do candidato nos anos que virão o cumprimento da palavra dada, afinal ele irá gerir o 4º Orçamento de PE e o município com uma arrecadação per capta maior que a da capital, em torno de R$ 26 mil por habitante/ano. Estaremos atentos!