quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DILMA BOTOU O BRASIL NO ATOLEIRO!


*Por Ossami Sakamori


A presidente Dilma quer que o povo continuem cheirando o "lança perfumes", para não acordar sobre a crise que já se instalou. Dilma, ignora a quarta-feira de cinzas. Por ela, Dilma, o Brasil vai pular o Carnaval até às eleições de 2014! Até lá, Dilma vai jogando as serpentinas para o seu eleitorado como se a festa nunca acabasse. Vai distribuindo os lanças perfumes, com rótulos de Bolsa Miséria e Bolsa Empresário, para mantê-los no mundo da fantasia. Assim, ganha a reeleição fácil, fácil.

A Dilma conseguiu colocar o País num beco sem saída. Melhor dizendo, a Dilma colocou o Brasil numa situação econômica financeira muito complexa para recolocá-lo nos eixos. É um círculo vicioso que, a cada dia que passa, vai complicando cada vez mais, como se fosse uma curva denominado espiral. Espiral, para quem não é matemático, é uma curva parecido como aquela da Galáxia, do núcleo vai expandindo, expandindo, até encontrar o infinito.

Não sou analista de renome, mas entendo razoavelmente do mercado financeiro global. Entendo de como a economia global gira em cima de uma bolha financeira. Entendo o raciocínio dos especuladores e investidores institucionais. Entendo a fragilidade do sistema financeiro global. Qualquer movimento em falso, a vaca vai para o brejo. Nem será o jeitinho do Mantega e nem a política macro prudenciais do Tombini que vai tirar o País do atoleiro que se meteu. Aliás, os jeitinhos e políticas macro prudenciais que levaram o País neste buraco, sem fundo.

O momento é de tomada de decisões. Chega de jeitinhos e prudências. Chega de representação de carnaval. Está na hora de tirar a fantasia e a máscara da folia, para enfrentar "de frente" os problemas que se instalou no País. A Dilma, sozinha, não vai enxergar o atoleiro que o País se meteu. Ela não conseguiu salvar nem a sua loja de R$ 1,99, quanto mais um País com R$ 4 trilhões de PIB. Os agentes econômicos e economistas notórios, utilizam-se de verbos amenos para chamar atenção do fato grave. A imprensa se aquietou. A oposição ao governo Dilma, acovardou-se e recolheu-se num redoma. Deixaram a tarefa para este chulo blogueiro para denunciar os fatos, os mais graves, das últimas 2 décadas.

Dilma, vamos trabalhar, vamos!

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vou-me Embora pra Bruzundanga


*Marco Antonio Villa

O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.


Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.

Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada: virou ministra de Minas e Energia. Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop. Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.

Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio. Nada fez digno de registro. Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa - um projeto, uma ideia -, foi alçada a sucessora de Lula.

Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona, implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente - a primeira - no imaginário popular.

Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela - e só para ela - a campanha eleitoral começou em 2008. Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado. Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela - e violando abertamente a legislação eleitoral.

Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção. Também, pudera: não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.

Com o esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo, a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.

As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram. Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos - a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.

Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.

Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".

*HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
Matéria publicada no Estadão On Line de 11/02/2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

PRÉ-SAL - A GRANDE CARTADA FRAUDULENTA DE LULA


*Artigo do Blog Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Otacílio M. Guimarães

Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista “Veja” venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do “Exu de Nove Dedos” com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições,como de fato enganou e ganhou. Sua reeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros.


A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta.. Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela. Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal e como retirar diamantes de Marte, ou seja, é inviável por diversos motivos:

a) falta de tecnologia adequada;

b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e,

c) falta de viabilidade econômica: “mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraído em águas profundas da Bacia de Campos.”

Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençois por terem acreditado nas mentiras do Exu de Nove Dedos. Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um.

Relata a reportagem:

“Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade.

As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram.

Os sinais de que os ventos mudaram vêm de longe.

Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção.

No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “prejuízo de 1,3 bilhão de reais”. Foi o pior resultado desde 1999.

No semestre, a queda foi de 64% em relação ao mesmo período do ano passado”.

Continua Veja:

“Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria os problemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”.

Ainda em seu primeiro mandato, o “Exu de Nove Dedos” anunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo.

Hoje, o Brasil importa gasolina, óleo diesel e até etanol de milho dos Estados Unidos.

E ninguém cobra isto dele?

Mas o dado que mais chama a atenção é a desvalorização das ações da Petrobrásdesde àquela manobra de capitalizá-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres.

De lá para cá a Petrobrás perdeu 208 bilhões de dólares em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares!

E ninguém cobra nada de ninguém?

Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetária, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”.

A reportagem da Veja está primorosa. Pena que não sido publicada há uns quatro anos atrás.

Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site da Statoil: http://www.goodideas.statoil.com/deep-dive-pt#heavy-oil-container

Otacílio M. Guimarães é articulista.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

CAOS NO CENTRO COMERCIAL DE PONTE DOS CARVALHOS



Está impossível andar a pé, de bicicleta ou passar de carro no Centro comercial de Ponte dos Carvalhos.


A desorganização generalizada nas calçadas e ruas do distrito de Ponte dos Carvalhos é visível a qualquer hora do dia ou da noite.

Ambulantes ocupando espaço dos pedestres, carros estacionados em local proibido, comerciantes "guardando" espaços de estacionamento em frente ao seus estabelecimentos com cavaletes, enfim um caos completo e absoluto. Parece "terra de ninguém"!


Essa situação, que se arrasta há anos em Ponte dos Carvalhos, piorou na última administração Lula Cabral e, não dá sinais de mudança na nova administração de Vado da Farmácia.


Passados 30 dias da nova gestão não vemos nenhuma mudança. O "Vado do Povo", como é chamado o prefeito do Cabo, parece que não tem a coragem necessária de colocar o "dedo na ferida", afinal, se fizer, irá perder a "áurea" de político populista, marca registrada do neo socialista.


Bom que se frise, que na campanha, Vado apesar de divulgar em sua fanpage no Facebook que iria criar, se eleito fosse, um Plano Diretor de Mobilidade Urbana melhorando as vias públicas, a mobilidade e a acessibilidade em todas as regiões do município, "cochichava" baixinho nos ouvidos dos camelôs que poderia "chover canivete" que, se eleito, não mexeria com eles!


Resta saber, ou tentar advinhar, qual a palavra empenhada de Vado da Farmácia, será cumprida! A que ele deu aos camelôs e ambulantes, na expectativa de garantir o voto, ou, a que ele "jurou" publicamente através do Facebook fazer, se eleito fosse. Vamos esperar, afinal estamos apenas no segundo mês de mandato, mas estamos de olho!