segunda-feira, 25 de março de 2013

A História que Escondem do Brasil - PSDB, a guinada brasileira!*





Diz o ditado popular que, inimigo, quando não tem defeito "a gente inventa um"! O PT e seus simpatizantes, entre esses o seu representante maior, Lula da Silva, segue a risca o ditado e, mais, implementa uma cruel política de "desmemorização" do povo brasileiro, entre esses os mais jovens, tentando não só "inventar" um defeito para o inimigo - no caso o PSDB - como "esconder" as benfeitorias de um partido que mudou o Brasil!

Pensando principalmente nos mais jovens, é que resolvi rememoriar alguns episódios da história recente do Brasil para resgatar a VERDADE!

O início de 1994 - primeiro governo FHC - foi marcado pela tentativa de estabilização da economia brasileira. Depois de implementar o PLANO REAL no governo Itamar Franco, o PSDB tinha o compromisso com o povo brasileiro de derrotar a inflação, que até então embora tenha perdido fôlego ainda não tinha atingido um nível compatível com as economias estabilizadas, exigindo um longo processo de desindexação da economia e um rígido controle da taxa de câmbio.

Não havia ainda um regime de metas de inflação. Os estados gastavam mais do que arrecadavam, pois não havia ainda a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não havia uma política de superávit primário que apontasse para a redução gradativa das dívidas internas e externas. O sistema financeiro apresentava vulnerabilidades, com bancos em crise com a perda dos ganhos com os juros altos da época da inflação, assim como os Estados que apoiavam suas receitas nos bancos estaduais, que também lucravam com o processo inflacionário. O déficit previdenciário crescia e a máquina estatal cada dia ficava mais obsoleta pela ausência de recursos para investimentos, principalmente nos setores de infra-estrutura, essenciais para o crescimento da economia.

Em outras palavras, no início do 1º governo FHC não existiam condições mínimas para atrair investimento estrangeiro. A equipe econômica, portanto, tinha como principais desafios, além de controlar a inflação, promover reformas que mudassem o panorama geral da economia brasileira. Sem dinheiro para investir nas estatais, a solução foi a privatização, principalmente dos setores de telecomunicações e de mineração, com a promessa de reduzir o endividamento crescente com o dinheiro obtido. Infelizmente a corrupção nos bastidores das transações macularam a boa idéia das privatizações. Os resultados benéficos do processo, no entanto, seriam sentidos nos anos seguintes com o crescimento exponencial de tais empresas e o consequente aumento da arrecadação de impostos e de empregos proporcionado pela rápida expansão desses setores, assim como o aumento significativo de investimentos da iniciativa privada.

Diante das dificuldades em promover uma reforma geral na Previdência (principalmente com a oposição ferrenha do PT), o Governo FHC conseguiu aprovar o impopular “Fator Previdenciário” - que hoje o PT defende - medida que diminuiu sensivelmente os déficits sucessivos da Previdência ao retardar a aposentadoria de pessoas que conquistavam o direito precocemente, algumas com pouco mais de quarenta anos de idade. (Ironicamente, no último ano do Governo Lula foi aprovado no Congresso um projeto para acabar com o mesmo Fator Previdenciário. Dessa vez, o PT fez de tudo para barrar o projeto, o qual foi finalmente vetado pelo presidente Lula com o argumento de que tal medida aumentaria o déficit da previdência em R$ 45 bilhões em 2011).

Outra medida importante do Governo FHC para organizar a economia brasileira foi a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal - que enfrentou dura oposição do PT no Congresso, mas hoje é a favor - cujo objetivo principal era evitar que estados e municípios continuassem gastando mais do que arrecadavam. Como parte das negociações com os prefeitos e governadores para a aprovação da lei, foram repassados para o Governo Federal R$ 275 bilhões de dívidas dos estados e municípios, aumentando sensivelmente os gastos públicos com juros da dívida numa época de grande turbulência entre os mercados emergentes.

Outras medidas saneadoras do Governo FHC foi a recuperação dos bancos federais, que entraram em crise com o fim da inflação - implantação do PROER (que evitou uma crise sistêmica na época e ajudou o Brasil a passar ileso pela crise mundial de 2008, medida que também enfrentou oposição do PT à época no Congresso e, hoje conta a história às avessas - a quebra do monopólio da Petrobrás e a abertura de seu capital, medidas que possibilitaram a triplicação da produção de petróleo do país - Hoje com toda a propaganda petista de autosuficiência e pré-sal a Petrobrás enfrenta o pior momento de sua história.

Como antídoto para o crescimento da dívida pública, o Governo FHC implementou o Superávit Primário - que também contou com a oposição do PT no Congresso, mas hoje o adota em seu programa econômico - como também os regimes de Metas de Inflação e Câmbio Flutuante, o tripé da atual e bem sucedida política econômica, a qual o PT da oposição tanto combateu e, como já disse hoje, "chama-o de seu"!

Como resultado dos esforços de estabilização, o governo FCH multiplicou a dívida interna que pulou de R$ 108 bilhões, em 1995, para R$ 658 bilhões, em 2002 (segundo o IPEA), dos quais R$ 275 bilhões foram decorrentes do repasse das dívidas dos estados e municípios para o Governo Federal; R$ 143,4 bilhões resultante dos chamados “esqueletos”, compromissos assumidos pelos governos anteriores na época da inflação, mas que não tinham sido contabilizados como dívidas efetivas; e R$ 69,5 bilhões decorrente da recuperação dos bancos federais, que entraram em crise com a queda da inflação. (Continua)

*Com adaptações do texto de Amilton Aquino


domingo, 24 de março de 2013

PSDB RENOVA DIRETÓRIO MUNICIPAL NO CABO



Reunido hoje pela manhã na Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, o PSDB renovou o seu diretório municipal que será responsável pela escolha da nova Executiva do partido. O evento contou com a presença de diversos filiados, lideranças comunitárias, de presidentes municipais de outras legendas, de vereadores e, do anfitrião da festa, o deputado estadual Betinho Gomes.

Na oportunidade, o PSDB reafirmou o seu papel de oposição a nível municipal, se comprometendo a fazer um trabalho crítico, respeitoso e democrático, estabelecendo o contra ponto com a gestão municipal, levando em consideração sempre, o bem estar de toda a cidade.

No seu discurso aos antigos e novos filiados, o deputado Betinho Gomes fez questão de destacar o papel importante que o partido tem pela frente e que, apesar de não ter obtido sucesso nas últimas eleições municipais, o PSDB tem a imensa responsabilidade de representar o anseio de mais de 52 mil eleitores cabenses que acreditaram nas propostas tucanas nas últimas eleições. "Vamos fazer uma oposição propositiva, estabelecendo o conta-ponto a atual gestão e, tentando cada vez mais incorporar o sentimento do povo do Cabo nas cobranças e propostas do partido", disse o deputado.

Sobre a atual gestão de Vado da Farmácia, Betinho disse que "ainda é cedo para se fazer uma avaliação mais aprofundada da administração, mas, os fatos demonstram claramente que ou o governo está sendo incompetente para levar adiante um projeto - como o próprio grupo denominou - de continuidade e, aí uma continuidade piorada, ou está mesmo perdido, paralisado, engessado diante do desafio de gerir uma 'herança maldita' deixada pela gestão Lula Cabral".

terça-feira, 12 de março de 2013

OPORTUNIDADE DE EMPREGO NO CABO DE SANTO AGOSTINHO



Atenção você aqui de Ponte dos Carvalhos ou do Cabo que está em busca de uma nova oportunidade de emprego. A CONSERBENS, empresa que atua no mercado há mais de 40 anos no ramo de terceirização de mão de obra, está com vagas aberta para contratação a partir de 01/04/2013 nas áreas abaixo relacionadas. O salário e benefícios serão divulgados no ato da seleção.

Para você que sai de Ponte dos Carvalhos ou do Cabo, de ônibus, é só descer no ponto final da Av. Dantas Barreto e pegar a linha "Sítio dos Pintos" em frente aos Correios da Av. Guararapes.

BOA SORTE!

Função: ASG
Quantidade de vagas: 32 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Encarregado de Limpeza
Quantidade de vagas: 2 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Supervisor de Manutenção Predial
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo

Função: Artífice
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Pedreiro
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Ajudante de Pedreiro
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Pintor
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Ajudante de Pintor
Quantidade de vagas: 5
Local de trabalho: Cabo

Função: Jardineiro
Quantidade de vagas: 8 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Ajudante de Jardineiro
Quantidade de vagas: 4 vagas
Local de trabalho: Cabo

Função: Auxiliar Administrativo
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo

Função: Técnico de Segurança do Trabalho
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo

Função: Tratorista
Quantidade de vagas: 1 vaga
Local de trabalho: Cabo



CONSERBENS LTDA
Av. 17 de Agosto, 2678, Torre (Em frente a Escola Silva Jardim)
Fone: 81 3265-9312
Site: www.conserbens.com.br
Sistema de Gestão da Qualidade Certificado na ISO 9001:2008

segunda-feira, 4 de março de 2013

Deputado Betinho Gomes cobra do Governo Funcionamento de Centro Cultural



Crédito: Blog da Folha




O deputado Betinho Gomes(PSDB), fez apelo nesta segunda-feira, 4, na Assembléia Legislativa ao Governo do Estado, para que o Centro Cultural Miguel Arraes, localizado na Estrada da Batalha, seja aberto ao público o mais rápido possível.

De acordo com Betinho Gomes o Centro é fruto de investimento de recurso público e faz parte do complexo viário requalificado que trouxe inúmeros benefícios para toda população, não só de Jaboatão, mas de todo o estado que utiliza aquela malha viária.

O deputado ressaltou que agregar ao local um espaço de lazer e cultura foi uma idéia oportuna. Entretanto, passado um ano de sua construção, não se justifica que o Centro Cultural ainda não esteja aberto ao público.

Aliás, nos arredores do Centro Cultural já se percebe a ação do tempo e do abandono nos jardins, nos cerquites e na própria construção, que não conta com a conservação devida.

Em resposta a cobrança de Betinho, a deputada Raquel Lyra(PSB), adiantou que os equipamentos culturais e de lazer serão operacionalizados em breve.

A deputada ressaltou que o Governo do Estado está em negociação com a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes para que seja feito o melhor uso possível dos espaços.

Com a contribuição do site da ALEPE.

domingo, 3 de março de 2013

SEM DISFARCE NEM MIOPIA




As forças governistas, depois de precipitarem a campanha eleitoral, voltaram ao diapasão antigo: comparar os governos petistas com os do PSDB. Chega a ser doentio! Será que não sabem olhar para a frente? As conjunturas mudam. O que é possível fazer numa dada fase muitas vezes não pode ser feito em outra; políticas podem e devem ser aperfeiçoadas. Porém, na lógica infantil prevalecente, em lugar de se perguntar o que mudou no País em cada governo, em que direção e com qual velocidade, fazem-se comparações sem sentido e imagina-se que tudo começou do zero no primeiro dia do governo Lula. Na cartilha de exaltação aos dez anos do PT no poder, com capa ao estilo realismo socialista e Dilma e Lula retratados como duas faces de uma mesma criatura, a História é reescrita para fazer as estatísticas falarem o que aos donos do poder interessa. Nada de novo sob o sol: é só lembrar dos museus soviéticos que borravam nas fotos os rostos dos ex-companheiros caídos em desgraça... O PSDB não deve entrar nessa armadilha. É melhor olhar para a frente e deixar as picuinhas para quem gosta delas.

Quanto ao futuro, o governo está demonstrando miopia estratégica. Depois de quatro anos iniciais de consolidação da herança bendita, a política econômica teve de reagir ao violento impacto da crise de 2007/2008. Foi necessário, sem demora, expandir o gasto público, desonerar setores produtivos, ampliar o crédito por intermédio dos bancos públicos, etc. Em situações extraordinárias, medidas extraordinárias. Mas o cachimbo foi entortando a boca: a discricionariedade governamental tornou-se a regra desde então. Com isso, a credibilidade do Banco Central foi posta em xeque, a transparência das contas públicas também. Cresceram as dúvidas sobre a inflação futura e sobre o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

Não há que exagerar na crítica: por ora, o trem não descarrilou. Mas as balizas que asseguraram crescimento com estabilidade - câmbio flutuante, metas inflacionárias e responsabilidade fiscal -, mesmo ainda em pé, se tornam cada vez mais referências longínquas. A máquina governamental está enguiçada, como o próprio governo sente, e sua incapacidade para consertá-la é preocupante. Os expedientes utilizados até agora com o propósito de acelerar o crescimento deram em quase nada (o pibinho). Na ânsia de acelerar a economia, o governo beijou a cruz e apelou para as concessões (portos, aeroportos, estradas) e mesmo privatizações (de partes da distribuição energética). Mas a viseira ideológica, o hábito de se fechar em pequenos grupos, a precariedade gerencial não permitem dar efetividade a decisões que ferem o coração de suas crenças arcaicas.

Enquanto a China puxar as exportações de matérias-primas e de alimentos, tudo se vai arranjando. Mesmo assim, a produção industrial torna-se menos competitiva e perde importância relativa no processo produtivo. A balança comercial já deixou de ser folgada, mas com o financiamento estrangeiro as contas vão fechando. No curto prazo, tudo bem. Em prazo mais longo, volta a preocupar o fantasma da "vulnerabilidade externa".

Já se veem no horizonte sinais de retomada na economia mundial. Não me refiro a uma incerta recuperação do emprego e do equilíbrio fiscal, este em alguns países da Europa, aquele nos Estados Unidos. Refiro-me ao que Schumpeter salientava para explicar a natureza do crescimento econômico, uma onda de inovações. Provavelmente serão os Estados Unidos que capitanearão a nova investida capitalista mundial. O gás de xisto e os novos métodos de extração de petróleo tornarão aquele país a grande potência energética. Junto com ele, Canadá, México, Argentina e Brasil podem ter um lugar ao sol. De ser isso verdade, uma nova geopolítica se desenha, com, por um lado, um polo chinês- asiático e outro americano. Isso num contexto político e cultural que não aceita hegemonias, no qual, portanto, a multiplicidade de polos e subpolos requer uma nova institucionalidade global.

Diante disso, como ficará o Brasil: pendendo para a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), de inspiração chavista? À margem da nova aliança atlântica proposta pelos Estados Unidos que, por agora, contempla apenas a América do Norte e a Europa? Iremos fortalecer nossos laços com o mundo árabe longínquo, ou este terminará por se aconchegar na dupla formada pela China e pela Índia, ambos países carentes de energia? E como nos situaremos na dinâmica da nova fase do capitalismo global? Ao que eu saiba, ela continuará dependendo do aumento contínuo de produtividade para assegurar as bases do bem-estar social (que não será decorrência automática disso, mas de políticas adequadas). Como, então, querer acelerar o crescimento utilizando truques e maquiagens, do tipo subsídios tópicos, exceções de impostos setoriais, salvamento de empresas via hospital BNDES ou Caixa Econômica?

Quando o PSDB fez o Plano Real, percebeu as oportunidades que se abriam para o Brasil com a globalização, desde que ajustássemos a economia e iniciássemos políticas de inclusão social. Na época o PT não entendeu do que se tratava. Queria dar o calote da dívida externa e sustentava o inadequado programa Fome Zero, que jamais saiu do papel. Foram as bolsas que o PSDB introduziu que salvaram o PT quando este, tardiamente, se deu conta de que era melhor fazer uma política de transferência direta de rendas. Em geral, aferrou-se à ideia de que a globalização seria uma ideologia - o neoliberalismo -, e não a maneira contemporânea de organizar a produção com base em novas tecnologias e novas normas. Não estará o PT repetindo o equívoco, com uma leitura míope do mundo e distorcida do papel do Estado? A resposta cabe ao governo. Ao PSDB cumpre oferecer a sua visão alternativa e um programa contemporâneo que amplie as possibilidades de realização pessoal e coletiva dos brasileiros. Sem esquecer o passado, mas com os olhos no futuro.

* Fernando Henrique Cardoso é sociólogo e foi Presidente da República

NOTA DO BLOG: Excelente artigo de FHC que diz agora o que o seu partido deveria ter dito - mas teve medo - e defendido nas eleições perdidas de 2006 e 2010. Uma visão ampla sobre o Brasil e o seu lugar no contexto internacional de um "estadista" que o PT pensou ter "enterrado"! Vale a pena a leitura!